O TREM DA VIDA
Muito já se comparou a vida com um trem, estações e outras ideias semelhantes. Mas a recente concebida sobre este veículo veio nos trazer outras concepções que serão citadas a seguir.
Iniciamos a vida terrena no último vagão, não o primeiro que vem seguido daquele que conduz o trem. O segmento inicial contém os pais, irmãos e familiares próximos, no segundo vagão vem a escola, os amigos e companheiros de outras atividades. Seguindo o da vida adulta, casamento, se houver, filhos e assim vai…
A ideia de vagões não se refere a etapas de vida, mas agrupamento, pessoas com quem convivemos numa determinada fase da nossa existência e que ficaram para trás. O que dificulta a passagem de uma etapa a outra é o apego que temos com os personagens de nosso convívio. Ficamos tristes com os afastamento, temos dificuldade de aceitar as mudanças que são inalteráveis na vida de todos.
A lembrança de um trem, para nosso consolo, é que as pessoas que ficaram nos vagões do passado, continuam atreladas ao carro da nossa vida. Não desaparecem. É necessário passar por todas as etapas sem desânimo, sem vitimismo, guardando as boas lembranças como incentivo para prosseguir.
O inevitável da vida são as separações para morte. Os que descem primeiro que nós.
Esta alegoria da vida, comparando com um trem de vários vagões vem nos lembrar que não podemos evitar as mudanças. Quando seguimos de um vagão a outro estamos em novos aprendizados. Uma porta se fecha e outra se abre, sempre seguindo em frente. Um carro parado não atinge nenhum objetivo.
Ao final da viagem existencial na terra, todos que viajaram em nossos vagões se reencontram na estação final, em outra dimensão.
17-09-20
Nenhum comentário:
Postar um comentário