Sofrimento e
Consciência
A respeito do sofrimento humano, cada criatura dará sua concepção e parecer que terá um pouco de razão ou até razão completa, pois a experiência humana é sempre positiva mesmo quando seja aparentemente negativa. Nada existe que seja inútil, portanto, o sofrimento tem uma forte razão para existir.
Começamos a sofrer desde que nascemos.
Nascer dói ao corpo, dói para quem dá a luz; dói à alma que se desprende da vida natural, que é a vida espiritual, para entrar num corpo que o constrange e impede de sentir em toda plenitude, a vida. Nascer é quase uma morte para o espírito. Morrer é renascer para a vida verdadeira.
Morrer também dói.
Dói quando começa a crescer os dentes. Doem os ossos quando o crescimento é muito rápido. Dói quando vamos pela primeira vez à escola e nos separamos dos pais e da segurança do lar. Dói o coração quando começamos a amar e não somos correspondidos. Doem os seios da menina quando começa a crescer. Dói quando somos reprovados na escola ou pelas pessoas. Dói quando somos traídos, somos desprezados, esquecidos, não amado e quebramos um braço. Dói quando parte um ser querido para outra dimensão; dói quando um parente próximo fica doente ou vai habitar longe de nossas vistas. Tudo é dor, mas a dor tem outros nomes: lições e transformações.
Mutação.
O que transforma uma criatura cruel em bondosa?
O que muda um rico avarento em provedor dos necessitados? O que faz calar a boca maledicente e a ensina ser verbo de consolação? O que faz o homem cuidar de seu corpo depois de passar por doenças graves? O que a consciência não consegue mudar, muda a dor.
A dor é a parteira que faz nascer um novo ser dentro do
velho. É o martelo e o cinzel que transmuta o homem de pedra bruta em joia
perene. É a que quebra o gelo da imobilidade empurrando o homem à evolução.
Acorda-o e lhe desperta a consciência adormecida.
Há também uma dor que é pouco conhecida, aquela que sente a criatura quando cresce em espírito. A solidão das alturas. Mas é um doce sofrimento...
Consciência.
Mais dói quanto mais consciente estivermos até atingirmos
um estado de plenitude da alma, que é o mar do Amor Infinito de Deus. É lá que a
dor acaba e a alegria intensa e inalterável é nosso estado
permanente.
A dor é mestra, escultora e fator de propulsão que nos faz
perder o chão para ganhar as alturas da angelitude.
Sem ela, não adquirimos consciência do que somos.
Miryã Kali/ ASD
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
SOFRIMENTO E CONSCIÊNCIA
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
PENSAMENTO E
VERBO
“Somos medianeiros daqueles que admiramos e daqueles
que ouvimos.” (Emmanuel).
Toda frase que emitimos é formada, em primeiro lugar,
em nosso pensamento, portanto, toda negatividade ou frases positivas que falamos
tem origem na mente. Disciplinar a mente é aprender a falar para o
bem.
O verbo negativo é semelhante à doença contagiosa,
contamina todo aquele que não possui anticorpos. Quando estamos com pensamentos
em ebulição, lembrando com raiva o que nos fizeram, sentindo mágoas profundas
por algum motivo, devemos orar e tentar nada dizer para que o arrependimento não
venha em seguida.
Cuidar do que falamos é valorizar o dom do verbo que
recebemos como dádiva Divina; é usar uma ferramenta utilizada para construir,
instruir, elevar e consolar.
Aquele que utiliza o dom do verbo para ferir, sofrerá
as consequências da mudez em tempo
futuro.
Podemos nada possuir em bens materiais, podemos até
ter perdido os movimentos do corpo, mas sempre teremos o recurso do verbo para
sermos úteis aos nossos semelhantes e principalmente, a nós
mesmos.
A palavra quando sai de nossa boca vem seguida de
energias que, se pudéssemos ver, notaríamos as cores brilhantes ou escuras que
as acompanham.
Temos um guia seguro para utilizarmos esta ferramenta
Divina que nos foi concedida para nosso crescimento espiritual. A
seguir:
-Não falar mais do que o
necessário.
-O silêncio no momento certo é tão útil quanto o
verbo.
-Não
maldizer.
-Não utilizar frases negativas: Que pessoa chata! Vai
dar tudo errado! Isto não vai dar certo.
Etc.
-Não amaldiçoar, pois o que desejamos para o próximo
será revertido para nós.
-Bendizer, elogiar, louvar, valorizar, abençoar e
agradecer. São ferramentas úteis que valorizam nossas
palavras.
“Nossas palavras são também doadoras de fluidos.
Quando falamos para o bem doamos rosas através das palavras.”
(Meimei)
Miryã Kali/
MLucia
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